Um espaço coletivo para fortalecer práticas que usam a arquitetura como caminho para justiça social, transformação de territórios e construção de futuros mais dignos.
Nasce da urgência de dar visibilidade, reconhecimento e apoio a projetos de arquitetura com impacto social, iniciativas que muitas vezes transformam realidades, mas seguem à margem dos debates institucionais, da valorização profissional e do investimento público.
Acreditamos que a arquitetura não é neutra: ela pode reproduzir desigualdades ou ajudar a enfrentá-las. Quando é social, ela parte da escuta, do afeto, da coletividade. Construindo não só espaços, mas vínculos, dignidade e possibilidades de futuro.
Também reconhecemos que o próprio termo arquitetura social ainda é fluido, aberto e múltiplo. E é justamente por isso que criamos este espaço: para provocar conversas, reunir saberes e construir em rede um entendimento coletivo sobre o que significa projetar com e para o bem comum.
Ao iniciar a pesquisa sobre o termo arquitetura social nos deparamos com definições bastante variadas e às vezes até mesmo contraditórias. A ideia do instituto é portanto contribuir para essa pesquisa e chegar a um termo que possa ser mais difundido tanto entre o mundo profissional como nas faculdades, incentivando cada vez mais profissionais a trabalharem com arquitetura social.
No Arq.social, não queremos impor uma definição, mas escutar, provocar e reunir perspectivas.
Acreditamos que a definição de arquitetura social deve ser construída coletivamente, com arquitetos, moradores, ativistas, ONGs, estudantes, movimentos sociais e todas as pessoas envolvidas no fazer da cidade.